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domingo, 22 de maio de 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Cesama obtém mais de R$ 1 milhão para projetos de recuperação do Rio Paraibuna

Cesama obtém mais de R$ 1 milhão para projetos de recuperação do Rio Paraibuna
A Cesama foi contemplada esta semana com a aprovação de dois projetos de recuperação ambiental do Rio Paraibuna, durante a 30ª reunião ordinária do Grupo Coordenador do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais (Fhidro). Subsidiado pelo estado, o Fhidro oferece suporte financeiro a projetos e programas que promovam a racionalização do uso da água e a melhoria dos cursos d’água. No total, foram aprovadas oito propostas que irão beneficiar as bacias dos rios Paraopeba, Paraibuna, Verde, Grande, a sub-bacia do Ribeirão dos Burros e a bacia do Riacho da Ponte. 

A Cesama obteve um total de recursos na ordem de R$ 1.158.000,00. Um dos projetos recebeu R$ 700 mil, sendo R$ 626 mil repassados pelo Fhidro e o restante como contrapartida da companhia. A proposta tem o objetivo de criar um cadastro informatizado, cobrindo 176 quilômetros das redes coletoras por meio de um programa caça-esgoto a fim de identificar os lançamentos feitos na rede pluvial. Também será desenvolvido um projeto de separação das redes de esgoto das tubulações de captação de águas pluviais, cobrindo uma extensão de 30 quilômetros. Além disso, estão previstas atividades de conscientização do correto uso das redes junto a cerca de 70 mil habitantes da Zona Norte de Juiz de Fora, atuando em bairros como Santa Cruz e Cidade do Sol.

A segunda proposta obteve R$ 458 mil, sendo R$ 412 mil por meio do Fhidro e o restante como contrapartida da companhia. O projeto pretende reduzir o lançamento de esgoto sanitário in natura no curso d’água por meio de interceptação do córrego Independência e envio de efluentes para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) União Indústria. A ação ainda envolve a elaboração de um projeto para uma estação elevatória de esgoto.

De acordo com o assessor de gestão ambiental da companhia, Paulo Afonso Valverde Júnior, a obtenção desses recursos “irá permitir a ampliação do cadastro digital das redes de esgoto na cidade e fornecer informações para a elaboração de propostas que possibilitem o fim das redes mistas nas áreas beneficiadas pela ação”.

*Informações com a Assessoria de Comunicação da Cesama, pelo telefone 3239-1255.


Telhados verdes aproximam a natureza do ambiente urbano

URBANIDADE

A cidade é nosso meio ambiente

Os arquitetos Sylvio Podestá e Jaime Lerner, o diretor do Instituto Cidade Jardim, Sérgio Rocha, e o artista Jean Paul Ganem, mostram que, com um pouco mais de verde e, especialmente, de respeito com os de nossa espécie, poderemos voltar a viver de forma mais integrada com a natureza, sentir que também fazemos parte do meio ambiente, e que as cidades se tornaram, há muito tempo, nosso habitat natural

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Thays Prado – Edição: Mônica Nunes
A natureza está distante de nós, especialmente nas grandes cidades, em que, muitas vezes, ela se resume a um vasinho de planta esquecido na área de serviço ou a um cachorro que levamos duas vezes ao dia para passear – no máximo. Quando precisamos de um alívio em relação ao tumulto urbano, passamos um tempo no parque – só não dá para ir embora muito tarde! é uma questão de segurança... – ou vamos para a praia, que, aliás, nos parece sempre cheia demais.

Preocupados em sobreviver na “lei da selva” dos seres humanos, nos esquecemos de que também somos natureza, de que todas as pessoas fazem parte da mesma espécie, não importa quais sejam a etnia, a língua, a orientação sexual, a profissão, os hábitos de vida ou quanto dinheiro têm no bolso ou no banco. No reino da individualidade, onde o mais forte prevalece por questões que vão muito além da busca pela sobrevivência, sequer nos damos conta de que as cidades onde moramos são o nosso meio ambiente e que podemos ter uma convivência mais harmônica e integrada se cuidarmos delas como nosso lar. O próprio dicionário Michaelis nos lembra da definição: 

Ambiente - adj m+f (lat ambiente) 1 Que envolve os corpos por todos os lados. 2 Aplica-se ao ar que nos rodeia, ou ao meio em que vive cada um. sm 1 O ar que respiramos ou que nos cerca. 2 O meio em que vivemos ou em que estamos: Ambiente físico, social, familiar. A. de campus, Inform: área extensa ou local com muitos usuários conectados por várias redes, como uma universidade ou hospital. A. físico: parte do ambiente humano que inclui fatores puramente físicos (como solo, clima etc.).

GENTILEZA URBANA 
Uma das máximas da arquitetura – a de que a rua deve ser a extensão da casa – traz clara essa noção de meio ambiente urbano. O arquiteto e urbanista Sylvio Podestá, de Belo Horizonte, diz que é mais fácil sentir essa integração nas pequenas cidades. “Quando caminhamos pela calçada, percebemos que o espaço público é feito de pequenos momentos, de pequenas gentilezas urbanas”. 


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Casa em Brasília, reformada em 2006, por Sylvio Podestá. Apesar de ser fechada para a rua, libera um jardim, sem muros, que amenizar a transição do espaço público para o privado
Podestá soa quase utópico ao acreditar que ainda vai presenciar a queda dos muros. “Eles desabarão e as ruas respirarão de novo, com um ganho de mais ou menos três metros para cada lado. A cidade terá um ganho de qualidade de vida”. Mas, para que isso aconteça, será necessário muito investimento, principalmente no aspecto social, mas o arquiteto diz que já consegue perceber um pequeno movimento nesse sentido. “Quando um edifício se preocupa em deixar sua calçada mais verde e plana, por exemplo, cria ali um pequeno espaço onde uma troca de olhares gentis pode acontecer. Se isso for multiplicado para uma escala infinita, teremos um ambiente urbano construído com base nas gentilezas”, diz. 

Entre os novos edifícios, também vem sendo disseminada uma tendência de substituir os muros e as grades por folhas de vidro que, ao mesmo tempo que garantem a separação do espaço público e do privado, permitem uma transição mais suave entre um e outro. Podestá, que foi um dos primeiros a usar o artifício em Belo Horizonte, diz que está de fora não se sente tão excluído e afastado dali como quando há um muro de concreto e cercas elétricas.

CIDADE VIVA
A integração dos moradores de uma cidade também pode acontecer por meio da revitalização das ruas e da movimentação do comércio. É nisso que aposta o urbanista Jaime Lerner com seu projeto de Ruas Portáteis (leia a reportagem As ideias arrojadas de Jaime Lerner). 

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Projeto de Jaime Lerner de Ruas Portáteis pode revitalizar a região da Cracolândia, em São Paulo
Apresentado à prefeitura de São Paulo, a solução para revitalizar a região da Cracolândia pode vencer a licitação ainda este ano. Por meio de módulos portáteis que fariam as vezes de barraquinhas, os comerciantes de rua movimentariam a região durante o final de semana, quando ela fica vazia e vira cenário para o tráfico de drogas, o que a torna insegura e dificulta a procura do local como área residencial. 

O movimento intenso de pessoas de sexta à noite a segunda de manhã deixaria a região mais segura, mais diversa e mais apropriada para ser escolhida como local de moradia.
VII. TRANSGÊNICOS



Não engula os “alimentos frankenstein”! Os transgênicos são plantas ou animais produzidos em laboratório, a partir de genes (material genético) de diferentes espécies animais e vegetais e de microorganismos. A alteração genética é feita para torná-los mais resistentes e, com isso, aumentar a produtividade de plantações e criações. Os transgênicos já são utilizados em vários países, inclusive no Brasil. Mas ainda não existem pesquisas apropriadas para avaliar as conseqüências de sua utilização para a saúde humana e para o meio ambiente. 
Pesquisas recentes, na Inglaterra, revelaram aumento de alergias com o consumo de soja transgênica. Os transgênicos podem reduzir ou anular os efeitos dos antibióticos no organismo e, como conseqüência, impedir o tratamento e agravar doenças infecciosas. Alergias alimentares também podem ocorrer, pois o organismo pode reagir da mesma forma que diante de qualquer toxina. Outros efeitos a longo prazo poderão ocorrer, inclusive o câncer.

Em alguns alimentos, a alteração genética poderá aumentar a resistência a agrotóxicos, levando ao uso de doses maiores de pesticida. As pragas, que se alimentam da planta transgênica, também podem adquirir resistência. Para combatê-las, seriam usadas doses ainda maiores de veneno, provocando uma reação em cadeia desastrosa para o meio ambiente e para a saúde dos consumidores.
O pior é que não dá para ver a diferença entre o alimento natural e o transgênico. Um protocolo de biossegurança internacional, assinado em janeiro de 2000, por vários países, permite que qualquer país rejeite uma importação por motivo de precaução. O país exportador é obrigado a colocar no rótulo dos alimentos transgênicos os dizeres “pode conter transgênico”.
No Brasil, os PROCON (procuradorias do consumidor nos estados), estão pressionando o governo para adotar a obrigatoriedade do rótulo com a inscrição “este produto tem transgênico” nos importados. Por decisão judicial, o plantio e a importação de sementes de transgênicos estão proibidos no país. Mas o governo federal declarou na mídia, em junho de 2000, que “ainda não existem leis, no país, que proíbam a importação e o comércio de alimentos transgênicos, nem que obriguem a sua menção nos rótulos das embalagens”.
O governo prefere ceder às pressões de seus parceiros comerciais, a cumprir o Código de Defesa do Consumidor. No Senado, tramita projeto de lei que proíbe os transgênicos no país. Enquanto isso, eles estão, impunemente, nas prateleiras dos mercados junto a alimentos tradicionais. O IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor) de São Paulo e o grupo ambientalista Greenpeace fizeram uma pesquisa em junho de 2000. Dentre os lotes estudados, os seguintes produtos apresentavam diferentes concentrações da soja transgência (Roundup Ready): leite Nestogeno com soja, batata frita Pringles (importada), salsicha Swift, sopa Knorr, macarrão Ajinomoto (cup noodles), cereal Shake Diet, biscoitos sabor bacon Bac’os, leite de soja Prosobee, Soymilk e Suprasoy e biscoitos de bacon Mccormick.
Ainda não existem dados disponíveis para avaliar as consequências reais do uso de transgênicos.

Fique atento, em especial com alimentos importados dos EUA, Argentina e Canadá, onde são produzidos transgênicos em grande escala. Leites e derivados à base de soja, produtos industrializados à base de milho, especialmente os importados, podem conter transgênicos.
Temos que lutar por uma produção agrícola livre de agrotóxicos e de transgênicos, protegendo o homem que produz, o meio ambiente e a população consumidora.
O que agride a natureza, agride o homem


O homem é o único animal que modifica a natureza, muitas vezes de forma irreversível. Faz isso desde que aprendeu a construir sua casa, cultivar os alimentos, domesticar os animais e explorar os minerais. A sociedade moderna intensifica de forma tão alarmante este processo, que compromete a vida no planeta. O objetivo? Aumentar o lucro capitalista.
A revolução industrial acelerou a degradação da natureza, com o uso de combustíveis fósseis (inicialmente carvão, hoje petróleo e gás). O crescimento das áreas cultivadas e a extração mineral destruíram vegetações nativas e florestas. Em conseqüência, os rios foram afetados, com redução do seu volume e da qualidade de suas águas. Inúmeras espécies animais e vegetais foram extintas.
Muitas áreas são destruídas em nome da urbanização e do crescimento. A Praia Formosa foi completamente aterrada. É lá que se encontra, hoje, a Rodoviária Novo Rio e a foz do Canal do Mangue (um dos pontos mais poluídos da Baía de Guanabara).
Outro exemplo é o aterro da orla marítima desde o Caju até Botafogo. Ele destruiu o Saco São Diogo, as enseadas da Gamboa, Saúde, Valongo, Valonguinho, Prainha (Praça Mauá), Glória e todas as praias desse trecho de litoral. A remoção do Morro do Castelo e o aterro do arquipélago que hoje forma a Ilha do Fundão, são mais duas intervenções urbanísticas desastrosas.

Hoje existe uma crescente tomada de consciência ecológica e uma legislação ambiental. Em algumas regiões, a destruição vem sendo interrompida ou mesmo revertida, a exemplo da Restinga da Marambaia e de outras áreas de proteção ambiental, na cidade do Rio de Janeiro.

Mas os interesses econômicos continuam estimulando muitas agressões ao meio ambiente, com a conivência dos órgãos públicos e muitas vezes dos meios de comunicação. É o caso da progressiva poluição da Baía de Guanabara.
Hoje sabemos que as substâncias descartadas, que poluem o meio ambiente, são matérias-primas e energia desperdiçadas. A reciclagem ganha espaço. Processos industriais limpos - que usam filtros para evitar a poluição atmosférica, por exemplo - podem até significar economia para as empresas.
A saúde do planeta depende de uma mudança de mentalidade. Devemos exigir investimentos na prevenção de acidentes e em tecnologias para utilização racional de energia e água e para redução do descarte de efluentes.
POR QUE O PLANETA ESTÁ ESQUENTANDO


Os fatores são muitos, mas os gases estufa são o principal



Dez entre dez cientistas que estudam o clima não têm dúvidas: a Terra está cada vez mais quente desde a Revolução Industrial. Nos últimos setenta anos, o consumo crescente de energia proveniente de combustíveis fósseis, o desmatamento e o acúmulo de resíduos orgânicos e químicos fizeram disparar a emissão de alguns gases: dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e outros menos conhecidos, todos chamados de gases do tipo estufa por reter a radiação térmica e assim impedir que o calor da Terra atravesse a atmosfera e se disperse no espaço. Nesses setenta anos, a temperatura do planeta subiu em média 0,7 grau, como resultado da interferência das atividades humanas na troca energética entre a Terra e o Sol. Para entender o que está acontecendo e o que pode acontecer se o acordo mundial para baixar as emissões de gases do tipo estufa – o Protocolo de Kyoto, ratificado em fevereiro passado – não conseguir mudar o rumo dessa história, entrevistamos Carlos Nobre, engenheiro, doutor em meteorologia e pesquisador do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e coordenador internacional do LBA (Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia), financiado pela NASA. 



O aquecimento global é o principal desafio ambiental do planeta? 



Sem dúvida, é o desafio do século. E é perceptível, o clima já se modificou. A primeira evidência é que a compilação dos dados da superfície do planeta mostra que a temperatura vem subindo desde, pelo menos, 1870, período da Revolução Industrial. 



Seriam os gases do tipo estufa os responsáveis por esse aquecimento? 



As temperaturas do planeta já sofreram oscilações de vários graus em nosso passado climático. A diferença é que essas oscilações eram percebidas em uma escala de milhares de anos, associadas aos períodos glaciais, quando a temperatura do planeta pode cair 6, 7 graus, em média. Também ocorrem variações de temperatura em períodos interglaciais, como esse que estamos vivendo, mas o que ocorre é que o aquecimento atual é muito mais rápido – isso é perceptível quando se acompanham as médias de temperatura principalmente nos últimos cinqüenta anos. O argumento mais poderoso para os que defendem a tese da relação entre os gases do tipo estufa e o aquecimento, no entanto, vem de nosso conhecimento científico com base nos chamados modelos climáticos globais, feitos nos computadores. Nesses modelos, podemos simular quais seriam os efeitos se colocássemos mais ou menos gases na atmosfera, e simular os fatores naturais. Por exemplo, há pequenas variações da quantidade de radiação solar em nosso planeta porque o fluxo da radiação solar não é constante. Por meio de cálculos astronômicos precisos, podemos determinar qual o valor dessas pequenas variações na energia solar e incluí-las em nossos modelos. Fazemos isso com todos os outros fatores que interferem no clima do planeta, como a poeira das erupções vulcânicas muito intensas, que esfriam a superfície da Terra. Assim, diminuímos a margem de erro dos modelos. 



E por que a poeira das erupções vulcânicas esfria o planeta e os gases estufa esquentam? 



No caso das erupções vulcânicas muito intensas, como a que ocorreu em 1991 em Pinatubo, nas Filipinas, uma quantidade imensa de poeira é jogada na estratosfera a 20, 25 quilômetros de altura. Essa poeira fica circulando durante dois a cinco anos e reflete a radiação solar, impedindo que ela chegue à superfície. Isso acontece porque as partículas de poeira são relativamente grandes e refletem a luz solar. Quando você vai à praia com sol forte e olha para a areia, aquilo irrita os seus olhos porque a radiação está sendo refletida; é como se estivesse olhando para o Sol, guardadas as proporções. A areia da praia reflete muito mais, por exemplo, do que a água do oceano. Os grãos da poeira vulcânica também refletem radiação solar, que por isso chega em menor intensidade à superfície do planeta, baixando a temperatura. Já no caso dos gases do tipo estufa, a radiação solar passa por eles sem problemas, porque os gases não são partículas como a poeira, e eles absorvem a radiação térmica. A radiação térmica é radiação do calor, que a Terra libera, devolve para a atmosfera e de lá para o espaço. Ela recebe a energia solar na forma de radiação de ondas curtas, os raios ultravioleta, e a manda de volta para o espaço na forma de irradiação de ondas longas, a irradiação infravermelha. Os gases do tipo estufa funcionam como um cobertor, impedindo a saída total da radiação térmica, e por isso a superfície aquece, o que é condição para a vida no planeta. Se toda a energia da superfície da Terra fosse irradiada para o espaço, não haveria calor suficiente para manter a vida como a que conhecemos no planeta. O carbono é um gás natural, que tem esse papel crucial no clima; o problema é a concentração excessiva desse gás na atmosfera, que faz a Terra esquentar demais, como vem ocorrendo atualmente. 

RRR: AS TRÊS LETRAS QUE PODEM SALVAR A NATUREZA
Renato Pompeu


O Brasil e o mundo produzem diariamente verdadeiras cordilheiras de lixo. Segundo as estatísticas ambientais, cada habitante do país joga no lixo em média um quilo de resíduos a cada dia, o que representa perto de 180 mil toneladas. E só 10 por cento dos mais de 5 mil municípios brasileiros dispõem de aterros sanitários e uma proporção ainda menor conta com usinas de tratamento e purificação; na esmagadora maioria dos casos toda essa sujeira vai parar em lixões a céu aberto, com substâncias tóxicas que, atingindo diretamente as populações vizinhas, são levadas pelos rios e córregos e pelos ventos a regiões distantes, afetando praticamente todos os habitantes do país.

Para combater essa situação, os ecologistas propõem os 3Rs, ou RRR, mas não são Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo, como na Seleção pentacampeã mundial de 2002, e sim representam as palavras Reduzir, Reciclar e Reutilizar.

REDUZIR
Os restos de comida, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, constituem metade do lixo doméstico. Assim, basta reduzir o desperdício de alimentos nos lares brasileiros para não só diminuir drasticamente o volume de lixo, como também disponibilizar comida para os mais carentes, os desnutridos e famintos. Também as embalagens constituem perto de 45% do lixo nas cidades maiores, e aqui igualmente caberia uma redução significativa, se os estabelecimentos comerciais voltassem a utilizar vasilhames retornáveis e a vender a granel alimentos e outros artigos, conforme ainda ocorre em muitas feiras-livres.

RECICLAR
Como já acontece com os papéis e as garrafas de plástico PET, além de objetos de madeira e metal, é possível, com procedimentos técnicos de transformação, reaproveitar grande parte dos materiais hoje descartados. Convém notar que existe, principalmente em países europeus, o “fair trade” (“comércio justo”) que são redes de consumidores que utilizam, por exemplo, só papéis reciclados, ainda que eles sejam mais caros.

REUTILIZAR
Além dos vasilhames retornáveis, a reutilização envolve pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, que, quando já usadas, não devem ser jogadas no lixo, inclusive por conterem substâncias altamente tóxicas, e sim devolvidas aos pontos de venda, que se encarregarão de encaminhá-las aos fabricantes, que poderão utilizar pelo menos parte de seus componentes.

Prefira, entre produtos semelhantes:
• Embalagens menores
• Garrafas retornáveis
• Produtos marcados como recicláveis
• Pilhas e baterias recarregáveis
• Eletrodomésticos e eletroeletrônicos com prazo maior de garantia
• Lâmpadas fluorescentes


Aproveite
• Os restos orgânicos de seu lixo para fazer adubos para vasos, jardim, horta e pomar (veja o quadro).
• Verifique pelo menos uma vez por semana a calibragem dos pneus do seu carro.
• Reutilizando os restos de comida.

Texto divulgado pela EPA – Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Adaptado.
Veja como diminuir a produção de lixo
  • Entre dois produtos similares, escolha o que tiver embalagem menor. Garrafas retornáveis são preferíveis às descartáveis. Verifique se os produtos têm o símbolo de reciclável na embalagem:
  • Prefira pilhas e baterias recarregáveis: elas são mais econômicas e poluem menos.
  • Escolha eletrodomésticos com garantia mais longa, pois são mais duráveis.
  • Para prolongar a vida útil de pneus, calibre-os semanalmente.
  • Prefira as lâmpadas fluorescentes: elas duram mais e consomem menos energia.
  • Aproveite o lixo orgânico da sua casa para fazer um ótimo adubo para horta, jardim e vasos (veja como fazer isso no quadro).
  • Explique aos seus familiares, vizinhos e colegas de trabalho a importância de diminuir a quantidade de lixo e de separar os resíduos recicláveis.

O lixo orgânico pode virar adubo
Basta ter um pequeno pedaço de quintal ou jardim para reaproveitar como adubo os restos de comida, evitando assim atrair os insetos e roedores tão indesejáveis.
Veja como é simples:
1) Um trecho de terra nua de um metro quadrado já é o suficiente. O primeiro passo é erguer uma cerca nos quatro lados, até um metro de altura, com ripas de madeira, telas de plástico ou arame.
 
3) O terceiro passo é colocar lixo úmido, como restos de comida, papel molhado, esterco. Não ponha carne, que atrai insetos e roedores. 
5) A cada semana, remexa as camadas que já estão colocadas, antes de pôr sobre elas outras camadas.

2) O segundo passo é forrar uma camada de dez centímetros de altura com lixo bem seco, como pão duro, pó de café já passado, folhas secas, galhos secos.

 
4) A cada camada que se despejar de lixo úmido, deve-se pôr em cima uma camada de lixo seco, como a utilizada no início

 
6) A cada mês e meio, retire a mistura das camadas inferiores, que já poderá ser usada como adubo, no jardim, na horta ou no pomar.
 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

 Copo comestível pode substituir descartáveis



Débora Spitzcovsky 

Copo descartável, que gera lixo e demora centenas de anos para se decompor, ou copo de vidro, que constantemente precisa ser lavado com água e detergente? Em meio às discussões sobre a forma mais sustentável de consumir líquidos, o escritório de design norte-americano The Way We See The World* desenvolveu um copo que pode, finalmente, encerrar esse debate: o Jelloware.

Feito de ágar-ágar, um tipo especial de gelatina de algas, o copo é comestível e, por isso, resolve todos os problemas relacionados à produção de lixo, desperdício de água e poluição, debatidos no consumo dos demais tipos de copo.


Coloridos e maleáveis, os Jellowares são fabricados em três versões – limão e manjericão, gengibre e hortelã e alecrim e beterraba –, dando ao consumidor a chance de escolher o sabor que melhor combina com a sua bebida.

O produto só requer dois cuidados: se não for consumido imediatamente, ele deve ser guardado na geladeira, ao invés do bom e velho armário de louças, e a sua ingestão deve ser controlada. Isso porque, segundo os fabricantes, comer mais do que três Jellowares por dia pode trazer prejuízos à saúde, já que o ágar-ágar possui propriedades laxativas.

Mas quem não quiser correr o risco de passar o resto do dia no banheiro ou estiver de regime, não precisa comer o copo: o Jelloware é biodegradável e, por isso, segundo os fabricantes, pode ser enterrado em qualquer área verde, que se transformará em adubo para as plantas. Boa ideia ou não? 

Fotos: Divulgação 

jogos


terça-feira, 10 de maio de 2011

O Planeta terra pede socorro.

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DIA DO MEIO AMBIENTE

NAO DEVEMOS POLUIR

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O mundo Que desejamos Amanhã
construimos Hoje!
22 de março Dia Mundial da Água
05 de junho dia Mundial do Meio Ambiente
21 de setembro dia da árvore.
Na Semana do dia da Árvore São efetuadas comemorações, 
Organização Mas com nada.
.
Viva Bem ! No mundo você tem!
1) Invista na sustentabilidade ambiental
2) Valorize Uma Paisagem
3). Crie Um Mundo Menos com lixo
4) Cuide da H2O
5) Coma com Qualidade
6) Construa SUA saúde
7) Consuma com Responsabilidade
8) Seu Gaste com Sabedoria
9) Seja protagonista da SUA propria história
10) Invista na cultura de Paz e Harmonia
Lembre-se o Que era chato Ficou chique ágora.
Use SUA criatividade e divirta-se

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